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Beleza noturna
Pessoa
Na maioria dos dias em que nunca temos tempo deveriamos pensar como Alberto Caeiro. Um poema para refletir
Não tenho Pressa
Desabafo
"Um dia eu falei-te da discriminação humana em relação à deficiência mental, à diferença, etc,... Tu duvidas-te, continuas-te a acreditar na bondade do ser humano. Infelizmente mais tarde, e a custo de algum sofrimento, vieste a comprovar que o ser humano é menos nobre de sentimentos e sensibilidade do que tu julgavas. No entanto, eu, como tu já me descreves-te uma vez "sensível e imparcial" (talvez não tenham sido estas mesmas as palavras, apenas uns sinónimos, a nossa língua é muito rica), me fizeste acreditar talhada para serviço social. Muitas vezes após essa nossa conversa, na garagem da minha casa, te dei razão em silêncio. Hoje fiquei deveras surpreendida, ainda assim, com o mundo e os seres humanos, se é que a isso se pode chamar um ser humano, e com as minhas capacidades, tal como com a tua análise (desculpa). É que depois de conhecer um dos seres mais doces do planeta e saber que o pai biológico se recusa a conhecê-la, uma menina linda de 5 anos com paralisia cerebral, problemas no parto, Só me apetece chamar-lhe Filho da ..."
Paula
O sabor do verão
“Na infância o que mais me surpreendia e admirava, naquela terra parada da calmaria Alentejana, era a hora do calor, referenciada pelos mais velhos pela hora da “calma”, como se durante o resto do dia, ou da noite, ninguém tivesse calma, ou melhor dizendo não houvesse calor. Mas na hora da “Calma” não se ouvia pássaro cantar, nem gato miar, só se viam as ondas de vapor quente saídas da terra, parecia a materialização do calor.”
Paula
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