Para Onde Caminhamos

Para onde se encaminha a população portuguesa? No meu entender e segundo as estatísticas, caminha a passos largos para a sua redução e envelhecimento. Para fundamentar tal afirmação baseio-me nos dados publicados pelo INE1, no final de 2014.

As estatísticas demográficas, estudo científico da população, contribuem para percebermos as dinâmicas da população através dos censos, inquéritos por amostragem que originam cálculos por estimativa, utilizados nos anos intercensitários, e bases de dados dos serviços administrativos nacionais.

Cada vez se nasce e morre menos em Portugal, mas também se dão menos casamentos e cada vez mais tarde. Por razões económicas, o saldo migratório negativo tem tendência a aumentar. Das 128 mil pessoas que deixaram o país no ano anterior, à procura de melhores condições de vida, daqueles que esperam ficar mais tempo fora, cerca de 26 mil são jovens. Esses jovens irão aumentar o fosso já existente entre a população jovem e idosa. A relação de dependência dos mais velhos (65+) é cada vez mais elevada. Estima-se que em 2013, a relação de idosos era de 136 para cada 100 indivíduos com menos de 15 anos em comparação com o ano de 1990 que era apenas de 72,1 idosos por cada 100 jovens.

Para onde se encaminha a população portuguesa? No meu entender e segundo as estatísticas, caminha a passos largos para a sua redução e envelhecimento. Para fundamentar tal afirmação baseio-me nos dados publicados pelo INE1, no final de 2014.

As estatísticas demográficas, estudo científico da população, contribuem para percebermos as dinâmicas da população através dos censos, inquéritos por amostragem que originam cálculos por estimativa, utilizados nos anos intercensitários, e bases de dados dos serviços administrativos nacionais.

Cada vez se nasce e morre menos em Portugal, mas também se dão menos casamentos e cada vez mais tarde. Por razões económicas, o saldo migratório negativo tem tendência a aumentar. Das 128 mil pessoas que deixaram o país no ano anterior, à procura de melhores condições de vida, daqueles que esperam ficar mais tempo fora, cerca de 26 mil são jovens. Esses jovens irão aumentar o fosso já existente entre a população jovem e idosa. A relação de dependência dos mais velhos (65+) é cada vez mais elevada. Estima-se que em 2013, a relação de idosos era de 136 para cada 100 indivíduos com menos de 15 anos em comparação com o ano de 1990 que era apenas de 72,1 idosos por cada 100 jovens.

O INE calcula que nos últimos 10 anos a população diminuiu 0,4%, isto só nos anos mais recentes, porque até 2010 crescia devido ao elevado número de imigrantes, hoje o saldo migratório é negativo, um elevado número de emigrantes saem diariamente do nosso país. Em 2013 nasceram menos 7 mil bebés do que no ano anterior, em relação aos casamentos realizaram-se menos 59,6% desde 2003 e aumentou a idade média das mulheres quando do nascimento do primeiro filho em 5 anos face a 1990.

Toda esta conjuntura irá a curto e médio prazo criar uma situação de insustentabilidade no sistema nacional de saúde e de políticas sociais tal como nós as conhecemos hoje

O INE calcula que nos últimos 10 anos a população diminuiu 0,4%, isto só nos anos mais recentes, porque até 2010 crescia devido ao elevado número de imigrantes, hoje o saldo migratório é negativo, um elevado número de emigrantes saem diariamente do nosso país. Em 2013 nasceram menos 7 mil bebés do que no ano anterior, em relação aos casamentos realizaram-se menos 59,6% desde 2003 e aumentou a idade média das mulheres quando do nascimento do primeiro filho em 5 anos face a 1990.

Toda esta conjuntura irá a curto e médio prazo criar uma situação de insustentabilidade no sistema nacional de saúde e de políticas sociais tal como nós as conhecemos hoje.

Paula 2015

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