Um filme surpreendente
Crítica sobre o filme “Chaplin"
Em 1992 foi produzido o filme biográfico Chaplin, sobre a vida e obra do comediante e realizador britânico Charlie Chaplin, dirigido por Richard Attenborough e interpretado por por Robert Downey, Jr., Moira Kelly, Dan Aykroyd, Penelope Ann Miller e Kevin Kline e Geraldine Chaplin (filha do próprio comediante). Adaptação ao cinema dos livros My Autobiography (de Chaplin) e Chaplin: His Life and Art .
O filme descreve a vida de Charles Chaplin, um génio e pioneiro no cinema, desde a sua infância até à sua morte. Aborda situações como a pobreza, exclusão social, amores e desamores, questões politicas e reconhecimento pessoal.
A história é contada através de analepses do personagem principal, Charlie Chaplin, que recorda os momentos mais marcantes da sua vida. De forma por vezes caricata e cómica Chaplin afirmava a sua forma de pensar e de estar face à exclusão social e política. Fatores em clara evidência no filme quando relata a infância de Charlie Chaplin, retrata os problemas sociais existentes na maior parte da população Inglesa da época. Anos mais tarde, ao tornar-se uma pessoa influente e abastada utiliza os seus filmes para se manifestar contra regimes políticos, como o de Hitler. O que o leva a ser afastado dos E.U.A., país que lhe deu tantas oportunidades.
Está bem patente no filme a formação não formal que Chaplin adquiriu ao longo da vida e a forma como os obstáculos funcionaram, como que, uma alavanca para o projetar para o futuro. Também está presente o reflexo da falta de afeto maternal, na busca incessante, ao longo da sua vida, pela mulher ideal.
No meu entender, o filme está muito bem concebido no sentido de que passa algumas mensagens de relevância, além de entreter, e dar a conhecer a vida do cómico.
Paula